Museu Nacional: entenda as causas do incêndio

Museu Nacional: entenda as causas do incêndio

Museu Nacional fica na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Ocupa um prédio que data de 1818 e, durante muitos anos, foi a mais antiga instituição científica do Brasil.

Em setembro de 2018, o prédio passou por um incêndio catastrófico e que comprometeu boa parte do acervo de 20 milhões de peças. As perdas culturais e materiais são irreparáveis, mas poderiam ter sido evitadas, considerando-se as causas.

A seguir, entenda os motivos que levaram à ocorrência no Museu Nacional e explore a situação de modo completo.

A queda de um balão é apontada como causa principal

Mesmo no começo de 2019, após 4 meses do incêndio, as causas ainda são investigadas. A Polícia Federal realizou análises e segue algumas linhas de investigação, para definir o que se sucedeu naquela noite. Mesmo após 120 dias, o laudo não foi concluído.

Preliminarmente, o que se diz é que o incêndio no Museu Nacional teve o seu teto atingido por um balão amador. A peça, em chamas, caiu sobre o teto e o fogo logo se propagou dentro e fora da infraestrutura.

Ainda assim, a hipótese de incêndio criminoso não foi totalmente descartada. O processo de apuração pode levar alguns meses para definir o que aconteceu, de fato.

A falta de manutenção e de um plano no Museu Nacional foi um agravante

Embora não se saiba o que causou o fogo inicial, dá para ter uma boa ideia do que fez com que ele atingisse as proporções que alcançou. Em primeiro lugar, a inexistência de um plano específico colaborou para que o calor se espalhasse rapidamente. Localizada em uma região alta do Rio de Janeiro, a estrutura não tinha um acesso tão fácil para um combate rápido às chamas.

Do lado de fora, a falta de água nos hidrantes prejudicou o trabalho dos bombeiros. Sem a possibilidade de conter o fogo de forma efetiva, os profissionais praticamente tiveram que assistir ao prédio ser consumido.

Além de tudo, o prédio não tinha a manutenção adequada. A última troca de fiação aconteceu há 15 anos. De lá até 2018, houve um aumento na exigência elétrica e isso pode ter agravado o problema.

Para completar, embora tivesse autorização para funcionar legalmente, o prédio não tinha a infraestrutura de cuidados e prevenção esperada. Como um dos maiores museus da América Latina, a manutenção precisava ser muito mais frequente do que era, justamente para evitar que as ocorrências tomassem tal proporção.

A inexistência de recursos antifogo potencializou os impactos

Considerando que um balão tenha sido o responsável pelo começo do caso de incêndio no Museu Nacional, a propagação poderia ser evitada com a infraestrutura correta. A presença de sprinklers, por exemplo, ajudaria no combate inicial às chamas. Além do mais, a existência de portas corta-fogo, de detectores de fumaça e de uma central de incêndio teria auxiliado a conter os impactos.

Tudo isso demonstra que o prédio não estava preparado para se proteger contra o fogo, por menor que fosse a sua proporção. Somando tal aspecto aos outros problemas, a falta de estrutura foi determinante para o agravamento do quadro.

Embora a causa específica do incêndio no Museu Nacional não esteja clara, as dificuldades de estrutura e de manutenção contribuíram para o resultado. Então, dá para notar que é fundamental investir na segurança para que ocorrências como essas não se repitam em outros lugares.

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