Iluminação de emergência: saiba como fazer o cálculo luminotécnico

Iluminação de emergência: saiba como fazer o cálculo luminotécnico

As ações de prevenção servem para garantir a segurança das pessoas em uma emergência, como por exemplo: um incêndio. Em uma situação de fogo, é comum que a energia seja cortada ou deixe de funcionar em certos pontos. Além de tudo, a fumaça compromete a visibilidade.

O uso da iluminação de emergência é necessário para momentos como esse. Assim, as pessoas podem abandonar o prédio com segurança. Nesse sentido, é preciso dimensionar a escolha adequada das lâmpadas.

Para tanto, o cálculo luminotécnico é indispensável. A seguir, veja como ele funciona.

Afinal, para que serve o cálculo?

Em uma emergência, diversos fatores comprometem a visibilidade, como a fumaça. Então, é preciso utilizar lâmpadas mais potentes e/ou em maior quantidade. Assim, o ambiente oferecerá o direcionamento adequado. No entanto, a mesma iluminação pode ser muito forte ou inadequada para situações comuns. Desse jeito, o cálculo luminotécnico é diferente daquele feito na hora de planejar uma área de uso comum do prédio, por exemplo.

O cálculo correto também permite chegar a um número equilibrado, de modo a não exigir demais do sistema. O objetivo é obter uma composição funcional, prática e econômica, capaz de ajudar no deslocamento das pessoas.

Qual é a norma a seguir?

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) conta com a NBR 10.898, voltada para o sistema de iluminação de emergência. É ela quem determina diversas questões, como autonomia, sistema de vigília, iluminação auxiliar e sinalização especial. Também facilita o cálculo luminotécnico e o dimensionamento, o que ajuda a obter bons efeitos.

Seguir as regras previstas pela norma gera mais confiabilidade e um excelente desempenho. Além de tudo, é um jeito de cumprir a legislação específica.

Como fazer o cálculo luminotécnico?

Com o uso da NBR correspondente e de outros elementos da literatura é possível chegar ao dimensionamento adequado do sistema. De acordo com as necessidades do imóvel, há alguns fatores para considerar:

Distância entre pontos

Depois de selecionar o tipo de equipamento, como a luminária, é importante que elas estejam distantes do jeito certo. A distância máxima de dois pontos, por exemplo, deve ser equivalente a 4 vezes a altura.

Em um espaço de 5 metros de altura, a distância máxima entre duas luminárias é de 20 metros. Assim, é possível garantir a abrangência e prevenir a criação de pontos cegos.

Intensidade do feixe de luz

Também é importante considerar quão forte é a lâmpada utilizada. O cuidado ocorre para evitar o ofuscamento e depende da altura da luminária ao chão. A seguir, veja as indicações da norma:

2,0 metros do piso à luminária – 100 cd de intensidade máxima

2,5 metros – 400 cd

3,0 metros – 900 cd

3,5 metros – 1600 cd

4,0 metros – 2500 cd

4,5 metros – 3500 cd

5,0 metros – 5000 cd

Limite mínimo

Por causa da limitação do olho humano, a iluminação deve ter, no mínimo, de 1 lx a 2 lx. No entanto, a variação máxima aceitada pela estrutura é de 20 para 1 lx.

Se o ambiente, em condições normais, for iluminado acima de 20 lx, a de emergência deverá ter, no mínimo, 2 lx. Para garantir a distinção de cores, a escolha deve ser a partir de 3 lx.

cálculo luminotécnico serve para decidir como a iluminação de emergência tem que ser definida. Com as orientações da norma técnica, será mais fácil dimensionar a estrutura para garantir a máxima proteção contra situações atípicas.

Caso tenha dúvidas, use o espaço dos comentários e aproveite para comentar sobre a sua experiência.

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