4 dúvidas comuns sobre equipamentos de incêndio

4 dúvidas comuns sobre equipamentos de incêndio

É importante conhecer bem o adversário para conseguir derrotá-lo em um combate. Esse conselho se aplica bem a uma guerra entre povos, mas também pode ser aproveitado quando se trata de um incêndio. Neste caso, o adversário é o fogo; e a finalidade é extingui-lo, ou melhor, “debelar o fogo”.

Quando conhecemos os pontos fracos do inimigo, fica mais fácil derrotá-lo. No caso do fogo, por exemplo, sabemos que ele é vulnerável à água, e podemos assim usá-la como arma.

Todo exército tem suas armas de combate e o mesmo acontece quando se trata de combater incêndios. Existem os equipamentos apropriados, não só para combatê-lo, como para prevenir-se contra ele, ou seja, evitar que as labaredas se propaguem, que aumentem e se tornem mais difíceis de controlar. Neste post, vamos abordar 4 dúvidas comuns sobre equipamentos de incêndio. Confira!

1. Quais são os equipamentos de incêndio?

Certamente, os equipamentos de incêndio são os extintores. Mas não são os únicos. Existem outros, como: as mangueiras de incêndio, os hidrantes e as bombas para hidrantes, que ajudam a água a alcançar corretamente os hidrantes, controlando a pressão e a passagem da água.

Outros equipamentos de incêndio são os chuveiros automáticos (sprinklers), os detectores de incêndio (de calorde fumaçade gásde chama), as sirenes de incêndio (audiovisuaisde áudioindicadores visuais), os acionadores (convencionais e endereçáveis), as centrais de incêndio

2. Como funciona uma central de incêndio?

A central de incêndio, também chamada de central de alarme, é o coração de sistema de prevenção e combate a incêndio. Ela recebe as informações dos equipamentos de detecção de incêndio e automaticamente aciona os sinalizadores em situações de emergência. 

A partir da central de incêndio, todos os aparelhos são cabeados, incluindo os acionadores e os detectores de fumaça e de temperatura. A central também monitora, verificando a situação de todo o sistema, identificando se acontecer alguma falha.

No caso de uma central de alarme endereçável, cada aparelho recebe um número de identificação, o endereço. Durante uma emergência, o endereçamento permite identificar precisamente o aparelho que disparou, permitindo ações mais rápidas. É uma boa solução para grandes espaços.

3. Qual a diferença entre o detector de fumaça e o detector de calor?

O detector de fumaça é um dos equipamentos de incêndio mais usados devido à facilidade na instalação e os benefícios que proporciona. Os detectores de fumaça podem estar integrados a sistemas de prevenção e combate a incêndio (endereçáveis ou convencionais), funcionado com sensores fotoelétricos ou iônicos. Na presença de fumaça, o alarme é ativado.

O detector de calor também é muito importante em um sistema de prevenção e combate a incêndio. Eles notificam a central no caso de princípio de incêndio em ambientes em que o detector de fumaça pode não funcionar muito bem. São lugares em que o fogo geralmente ocorre antes da fumaça. O detector de calor tem um sensor que avisa a central quando a temperatura alcança 56º C ou quando ocorre variação de temperatura de mais de 8º C em um minuto.

4. Quais os principais tipos de detector de fumaça?

Existem dois tipos principais de detector de fumaça: o detector com sensor fotoelétrico e o detector com sensor iônico. No detector de fumaça com sensor fotoelétrico, existe um pequeno sistema em que, de um lado, existe um emissor de luz e, do outro, um sensor fotoelétrico. Quando existe fumaça no ambiente, o feixe de luz é desviado, alcançando o sensor e disparando o alarme. 

No detector de fumaça com sensor iônico, existem duas placas que são energizadas continuamente. Se existir fumaça no ambiente, a corrente é interrompida, ativando os alarmes.

Os equipamentos de incêndio são as armas fundamentais para prevenir incêndios e debelar o fogo no caso de um sinistro. Mas é preciso orientar as pessoas sobre seu uso e sobre práticas eficazes durante uma emergência

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